Verdades e Mitos

A raça American Staffordshire Terrier é apaixonante. Mas certas dúvidades criam mitos e outras criam verdades. Envie sua dúvida que o criador esclarecerá.

É possível ter um AST num apartamento?
23 de Novembro de 2011

Alguns cães são pequenos, diminutos e bem próprios para um apartamento. Ao chegr o dono pulam e latem. Sacodem o rabinho quando passeiam com o dono ou a dona mas são apenas de companhia. Alguns são muito grandes e não podem de jeito nenhum serem felizes num apartamento. Imaginem um São Bernardo dentro de um apto. Mas o AST, principalmente os compactos são adaptáveis aos apartamentos desde que também tenham a chance de sairem. O AST é um cão maravilhoso para aquelas pessoas que gostam de dar longas caminhadas ou que odeiem aqueles cães que surgem querendo morder o seu linguicinha. O AST, depois de olhar fundo nos olhos do outro cão afugenta o opositor. Os outros cães não são bobos e percebem o que os espera. O AST será um companehiro para um atleta ou para um esportista. Ele tem uma profunda amizade ao dono e certamente preferirá estar ao lado de nós mesmo que não conheça os passeios. Sua fidelidade é exemplar. Alguns tem essas virtudes mais exacerbadas. As fêmeas de modo geral são mais ternas e afetivas. Mas o macho também é assim com o dono. Fazendo uma analogia como o ser humano sabemos que algumas meninas são meigas e queridas. Ligadas à família. Mas muitas são mais independentes. Com o homem também vemos diferenças entre um e outro. Mas na grande maioria dos casos o AST preferirá estar perto de ti. Alguns até grudados. Não é raro um estranho entrar num apartamento para roubar. Quem achas que protegerá o teu lar melhor? Um linguicinha ou um american?


Sarna Demodécica: verdade e mito!
22 de Novembro de 2011

Acompanhei o diálogo de um criador falando que uma pessoa polemizou com ele referindo que seu cão teria sarna demodécica. Ele ponderou sobre essa questão e me disse de sua visão a respeito do caso. E eu concordei. Ele estava atualizado sobre o tema. Pesquisei na internet e encontrei esses dois artigos que gostei. Creio ser importante que se saiba um pouco mais sobre todos os temas pois houve uma época que as revistas falavam de herpes como se fosse uma AIDS e depois esqueceram dessa infecção. Houve tempo que só se falava de AIDS o dia inteiro e hoje é uma patologia vista com outros olhos. A sífilis era um terror antes do advento da penicilina. Embora cada patologia seja diferente sabemos que o homem se apavora com infecçôes. Quando eu fiquei em coma durante 17 dias após o meu acidente eu desenvolvi uma infecção respiratória grave por uma bactéria resistente a todos os antibióticos. Sobrevivi.

Os cães podem apresentar problemas de pele. Pode ser uma infecção por alguma bactéria (estafilococus, estreptococus...) por um fungo, por uma alergia e também pelo demodex. Mas existe uma diferença: a Sarna Demodécica grave, generalizada e a localizada. É importante se entender que todos os cães possuem o demodex num raspado. É a quantidade que deve nos preocupar, se existe no raspado formas adultas, ninfas e ovos no mesmo local, o grau de comprometimento, as recidivas frequentes e o quadro geral do animal. Sabemos hoje que o estado imunológico é uma causa fundamental. Situações que gerem estresse podem criar as condições para qualquer doença, inclusive para a sarna demodécica. Certas raças chegam a ter a presença do demodex em 90% dos casos e a "purificação" poderia levar à sua extinção. O mais sensato me parece é a analise do quadro clínico somado aos achados microbiológicos. Essa idéia que certos veterinários tem de afirmar que essa patologia é hereditária é tão verdade quanto a predisposição de ocorrer mais casos de cancer ou hipertenção em famílias onde essas patologias existem. Minha sogra tinha diabetes. Nesse caso não deveria ter me casado com minha mulher pois existe a possibilidade de algum filho meu vir a ter diabetes. Minha mãe faleceu de cancer. Sendo assim eu deveria ter permanecido solteiro. Esse tipo de preocupação é para paranóico em manicômio. Quase tudo é genético ou hereditário mas isso não significa que tenhamos que sacrificar um reprodutor porque ocorreu uma patologia de qualquer espécie. A menos que essa patologia seja grave e recorrente nos cruzamentos. Gravidade e frequencia são dois componentes importantes nas equações matemáricas em que se avaliam prós e contras, vantagens e desvantagens, benignidade e malignidade, importância e insignificãncia. 

Selecionei pela internet esses dois artigos. O primeiro mais informal sem perder a seriedade e o outro formal.

 

 

 

Sarna Demodécica – Desmistificando um Mito

“Oi Camilli, levei minha bebê frenchie ao veterinário como você sugeriu. Se ele não tivesse feito o exame de raspado de pele, poderia jurar que era SARNA DEMODÉCICA. Imagine, que palavrão!!!”

Sarna demodécica.

Todos morrem de medo dela! Inclusive os criadores de cães.

Desde o advento do Google, todo mundo é meio-entendido em tudo: meio-chef de cozinha, meio-advogado, meio-jornalista, meio-fisioterapeuta, meio-médico, meio-dentista, meio-arquiteto, meio-paisagista e, por que não, meio-excelente veterinário? :)

Ainda há que se considerar que essa doença também é polêmica no meio profissional.

Como a ciência e a tecnologia são “voláteis”, um veterinário precisa estar atualizado; utilizar os conhecimentos adquiridos láááá na época da faculdade não é o suficiente para lidar com as bases celulares da patologia.

Por isso, talvez, tantas informações atravessadas sobre o tema, em todos os meios.

Enquanto os filhotes vivem no ambiente uterino da cadela, diz-se que eles são “germ free”.

A mesma coisa acontece com os humanos. Enquanto a mulher gesta, seu filho está protegido da maioria dos microorganismos que entra em contato com a mãe.

Somente após o nascimento, é que a microbiota (o termo “flora” está em desuso) da pele e das mucosas vai sendo povoada por bactérias, fungos, ácaros e outros microorganismos. E este é um processo contínuo, que ocorre por toda a vida do indivíduo.

No caso dos humanos, a boca possui – no mínimo – 500 espécies de bactérias distintas, além de fungos. Por mais incrível que pareça, para cada célula humana em nosso corpo, há 10 células de microorganismos aderidas ao nosso corpo (interna e externamente), que somam algo em torno de 1 kg de peso.

Não há problema algum em conviver com todos estes microorganismos, pelo menos para mim, que não sou imunodeprimida.

Com os cães, o mesmo processo ocorre.

Tão logo saem do ambiente uterino, entram em contato com microorganismos e dá-se início à colonização de pele e mucosas destes filhotes.

Bem, a história da sarna demodécica começa aí.

O que todas as pessoas precisam entender é que 100% dos cães possuem um ácaro, em pequenas quantidades na pele, chamado demodex canis.

Podem ser os sharpeis da Xuxa, pode ser o Barney – scottish terrier – do, ainda, presidente Bush, pode ser o Leo que chegou do Canadá, podem ser os vira-latas de meu pai. TODOS, absolutamente todos os cães da face da terra possuem um ácaro na pele/pêlo, chamado demodex canis.

E, claro, quando os filhotes nascem, eles entram em contato com a mãe e adquirem este ácaro. Assim como também adquirem streptococcus, staphilococcus, lactobacilos, fungos e outros microorganismos.

ISSO É NORMAL! Não há nada de errado com isso. Cães não ficam doentes porque a mãe tem o ácaro na pele.

Até 1 ano de idade, a imunidade do filhote é MUITO flutuante.
Por isso, muitos humanos de estimação se impressionam com a necessidade de constantes visitas ao veterinário, no primeiro ano de vida. Depois dos 2 anos de idade, tudo muda.

Durante essas flutuações de imunidade, muito comuns no 1º ano de vida, os microorganismos da pele – que também são oportunistas – podem se desenvolver MAIS, alterando o equilíbrio da microbiota normal.

Por isso, podem surgir áreas com perda de pêlo provocadas por fungos, bactérias ou pelo demodex canis.
Com esses microorganismos é assim: bobeou a gente pimba!

Este quadro de demodicose na infância não pode ser, definitivamente, taxado como aquela doença terrivelmente temida que ocorre na vida adulta, em ciclos repetidos, até o final da vida do cão.

A proliferação exacerbada do demodex canis na infância pode nunca mais recidivar, uma vez tratada, ou pode ocorrer em outros episódios, que sumirão na fase adulta.

A SARNA DEMODÉCICA “legítima” é uma questão imunológica, pois há contínua flutuação de imunidade, mesmo com o cão em idade adulta.

O professor de Dermatologia, do curso de Medicina Veterinária de SP, DR. RONALDO LUCAS, faz uma ótima analogia com relação à manifestação precoce do demodex canis: “O fato de alguém tomar um porre, não o qualifica como alcoólatra”.

Sobre a Dra. Camilli:
“Sou mineira de Belo Horizonte, graduada em Odontologia, pós-graduada em Odontopediatria e Genética. Durante 08 (oito) anos fui Professora Universitária Federal das disciplinas de Citologia e Genética –lecionei para os cursos de Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição e Farmácia.”

Fonte:http://villechamonix.blogspot.com/search?q=sarna

 

A Sarna Demodécica

 

A sarna demodécica, também conhecida por demodecicose ou sarna negra, é causada pelo ácaro Demodex Canis, que faz parte da fauna natural presente na pele de todos os cães. O ácaro habita os folículos pilosos e, por vezes, as glândulas sebáceas. Da mesma forma que o seu parente, Demodex Folliculorum, habita os folículos pilosos da pele humana causando o cravo cutâneo.

Não há risco de transmissão para o homem. Essa família é espécie-específica, possuindo afinidade com um tipo de hospedeiro. Assim o Demodex Canis habita a pele dos cães, o Demodex Cati a pele dos felinos e o Demodex Cunicule a pele dos coelhos e lebres.

 

Demodex Canis.
Mede 40 por 300 micra.
(Micra é o plural de mícron e este representa a milésima parte de um milímetro) 

A transmissão sempre se dá pelo contato. Mas não é simples, pois o ácaro permanece abaixo da epiderme, na camada chamada derme, onde estão abrigados vasos, nervos, glândulas sebáceas, sudoríparas e os folículos pilosos. O contato deve ser estreito e prolongado para que haja transmissão, como no caso da amamentação da ninhada em que o ácaro passa da mãe para os filhotes. Alguns experimentos comprovaram que não há transmissão intra-uterina e nem na passagem pelo canal vaginal, sendo que, após o nascimento e inicio da lactação, em um período entre 8 e 18 horas todos os filhotes já apresentam o ácaro na região do focinho. Essa transmissão é do ácaro. É absolutamente normal e não implica no desenvolvimento da demodecicose.

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Um outro experimento demonstrou a transmissão de um filhote que desenvolveu a demodecicose generalizada, para outros filhotes de linhagem tradicionalmente isenta, ao reuni-los todos, em um mesmo canil. Isso comprova que um ambiente saturado por uma superpopulação de Demodex canis, em seus vários estágios de desenvolvimento pode levar os filhotes sadios a um nível de infestação superior a capacidade de controle de seu sistema imunológico e ao desenvolvimento da Demodecicose.

Mas essas circunstâncias são muito especiais e a maior parte da literatura assume que não há transmissão lateral da sarna demodécica.

Há pouco tempo, a sarna demodécica era considerada uma doença hereditária. Atualmente sabe-se que a questão da hereditariedade está ligada a uma deficiência do sistema imunológico, passada dos pais para os filhos. Mais especificamente, à produção de um tipo de linfócito (glóbulo branco) conhecido como célula T ou Linfócito T, que tem um importante papel no sistema imune.

Essa limitação do sistema imunológico poderá levar ao desenvolvimento da sarna demodécica e de outras doenças. 

Independentemente de sua herança genética, e da qualidade do seu sistema imunológico, outros fatores de estresse poderão levar um cão para um quadro de imunossupressão, e para o desenvolvimento da Demodecicose. O hipotireoidismo, algumas neoplasias ou uma forte infestação verminótica são bons exemplos. O uso prolongado de corticosteróides, por sua característica imunossupressora, tem sido associado a casos de demodecicose.

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Existem, fundamentalmente, dois tipos de Demodecicose, a localizada e a generalizada.

"A Demodicose localizada e a demodicose generalizada devem ser consideradas como duas entidades patológicas distintas, exigindo diferentes terapias, com atenção a dieta, ao programa de vacinação e tratamento anti-helmíntico. Nos animais adultos, causas primárias podem contribuir para uma imunossupressão, favorecendo assim a proliferação do D.Canis (CHESNEY, 1999)."

Em ambos os casos, o diagnóstico somente poderá ser confirmado pelo exame microscópico do raspado profundo da pele lesionada, constatando a presença de vários ácaros em seus diversos estágios de desenvolvimento, por campo de observação.


A Demodecicose localizada.
Como o próprio nome sugere, as lesões ocupam áreas reduzidas e descontinuadas. Normalmente na cabeça, pescoço ou membros anteriores. Mas nada impede que surjam manchas em outras regiões do corpo. O primeiro sinal é a alopecia (perda de pêlos), que é seguida pelo surgimento de eritema em graus variados (coloração avermelhada da pele ocasionada por vasodilatação capilar, sendo um sinal típico da inflamação). Não são freqüentes o pruridos (coceira) ou a piodermite secundária (condição infecciosa, produtora de pus, causada por outros organismos oportunistas).

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A ocorrência de Demodecicose localizada é, relativamente, comum no primeiro ano de vida dos filhotes, devido às flutuações do seu sistema imunológico. A cura ocorre naturalmente em 80% dos cães, sem qualquer tratamento. Em 10 % dos casos há evolução para a Demodecicose generalizada, configurando um quadro mais grave que dificilmente chegará à cura total. Há necessidade de acompanhamento veterinário para a correta avaliação da evolução do quadro clínico.
Encontramos no link http://www.chantillyexclusive.com/sarna-demodecica uma analogia interessante sobre a demodecicose localizada:


"O fato de alguém tomar um porre, não o qualifica como alcoólatra"


Demodecicose generalizada.

É a forma grave da doença e ocorre como conseqüência de uma predisposição hereditária à imunossupressão.

A doença se apresenta como uma dermatite crônica. Há alopecia em áreas maiores, com descamação, formação de crostas, hiperpigmentação (manchas) e piodermites severas. Poderá ocorrer inflamação dos gânglios, febre e perda de peso.

 

As infecções secundárias, pela diversidade de microorganismos oportunistas, exigem coleta de material, cultura e antibiograma, para tratamento específico.

O resultado do hemograma do cão com sarna demodécica generalizada, em 50% dos casos, apresenta anemia não regenerativa, normocíticas ou normocrómicas. Apresenta, ainda, baixos níveis de Tiroxina Sérica.

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É rara a cura total. Na maioria dos casos há reincidência da doença após algum tempo.
Dessa forma, um cão, macho ou fêmea, que tenha demonstrado incapacidade imunológica para o controle do Demodex canis, não poderá ser empregado na reprodução, pois essa deficiência é, comprovadamente, transmissível aos seus descendentes.


Pododemodecicose

Na podemodecicose o cão apresenta lesões nas patas, na região interdigital. Poderá ocorrer sem que surjam lesões em outras áreas. Têm caráter crônico e normalmente vem acompanhada por piodermites.

"A área afetada apresenta tumefação, cistos interdigitais que ulceram e drenam material exsudativo ou serosanguinolento formando crostas hemorrágicas. A pele fica hiperpigmentada e espessada e pode conter pústulas interdigitais (BENSIGNOR; CARLOTTI, 2000)."

 

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Tratamento


"Na demodicicose localizada não é indicado tratamento, pois 90% dos casos tem cura espontânea em algumas semanas a meses e estudos demonstram que não há diferença na taxa de cura nos casos tratados e não tratados (BENSIGNOR; CARLOTTI, 2000; SANTAREM 2007)."


Na demodecicose generalizada o tratamento deve ser iniciado pelo combate aos causadores primários, se comprovados, como verminoses ou o hipotireoidismo.


A piodermite deve ser tratada com prioridade. Na ausência de antibiograma tem sido empregada com grande sucesso no tratamento das infecções secundaria a Cefalexina, na dose de 20 mg por kg de peso vivo durante 14 dias.


Para o combate ao Demodex canis, a recomendação do FDA (Food and Drug Administration) é o uso tópico em banhos ou pulverizações do Amitrax na concentração de 250 ppm. No Brasil é comum o emprego do Triatox da Schering-Plough, na dosagem de 4 mL por litro de água em banhos semanais até que os raspados de pele se mostrem negativos.

Um dia antes do banho com a solução de Amitrax o cão deve ser banhado com um xampu anti-séptico, para remoção de caspas, crostas e exsudatos, permitindo uma maior penetração do medicamento. O cão não deve ser enxaguado e deve secar o pelo à sombra.

A Virbac produz no Brasil uma coleira dermatológica à base de Amitrax, chamada de Preventic, que configura bom apoio ao tratamento.

Nas lesões interdigitais pode ser passada, diariamente, uma solução de Triatox em óleo mineral, na concentração de 1 mL para 10 mL de óleo.

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Um medicamento de uso sistêmico que vem sendo empregado com sucesso é a Ivermectina, em uso oral, na posologia de 0,5 mg/Kg em dose diária, durante 90 dias.

Um protocolo de tratamento que vem apresentando ótimos resultados em diversos planteis é injeção subcutânea de 1 mL de ivomec injetável para cada25 kgde peso vivo do cão, uma vez por semana, durante 8 semanas. Isso, associado a aplicações mensais pour-on de Promeris Duo ou Advocate. Nos casos mais graves, de demodécica generalizada, banhos com amitrax e cefalexina tem sido adicionados a esse tratamento, por diversos veterinários.


"A Ivermectina se mostra se mostra efetiva em 83,3 % dos cães tratados por um período de dez a dezoito semanas e por mais um mês após a cura clínica na dose de 300 a 600 µg/kg (PARADIS, 1999)."

O Levamisol têm sido empregado como coadjuvante no tratamento sistêmico, principalmente, por suas propriedades estimulantes do sistema imunológico.



Quando cruzar? Intervalo?
03 de Novembro de 2011
25 de outubro de 2010. Normalmente devemos evitar que uma fêmea tenha dois cruzamentos seguidos. Quando isso é feito devemos descansá-la no cio seguinte obrigatoriamente. . Quando repetimos um cruzamento num cio subsequente devemos intensificar os cuidados com a alimentação e a administração de cálcio e vitaminas. A ração deverá ser uma premium ou superpremium se possível. Logo depois de nascerem os filhotes é importante oferecer um litro de leite integral por dia. Além de oferecer cálcio estamos dando líquido que é importante para aumentar a quantidade de leite nas mamas. Uma complicação que devemos estar atentos após nascerem os filhotes é a eclâmpsia. Os sintomas são hiperpnéia, hipertermia e até convulsões. Nesses casos é necessária a administração de líquido parenteral (sôro ou Ringer Lactato) e cálcio endovenoso. Algumas fêmeas do meu plantel nunca cruzaram ou não engravidaram apesar de já estarem com tres anos. Quando isso acontece podemos com tranquilidade realizar dois acasalamentos seguidos. Quando acasalamos sem realizar exame hormonal para sabermos o dia da ovulação e optamos pela tentativa natural (que é como faço) geralmente tentamos no décimo dia do cio. Um dia depois ou antes conforme o comportamento do casal na hora de tentar. Após realizado o cruzamento repito mais uma vez após 48 horas. É o suficiente. Mas quando realizo um terceiro cruzamento eu o faço 24 horas após o segundo acasalamento. Depois paro mesmo pois a diferença de idade entre os filhotes poderá resultar em algum problema na hora de parir. Essa é a minha experiência.

Qual a diferença entre o Ranking da CBKC e do Dog Show.
30 de Novembro de -0001
O Ranking do Dog Show não é um ranking oficial. É um ranking particular. É importante em termos de informação e é representativo. Se quisermos saber qual o cão que está em primeiro lugar no momento e visualizarmos todos os cães que estão participando das expõsições naquele ano este é o mais informativo. Se quisermos saber qual o criador que está fazendo a maior pontuação considerando as pontuações que vão se somando nos resultados em exposições o mesmo nos informa. Mas se quisermos saber qual o criador que mais gerou títulos naquele ano o ranking da CBKC é o melhor. O da CBKC dirá no final qual o AST que foi o melhor nas exposições. O que tirou o primeiro lugar. Ele dirá qual for o melhor criador se baseando naquele criador que mais gerou titulos homologados. Sendo assim, cada titulo de campeão, grande campeão, etc que forem conquistados e entregues no Kennel da região, serão enviados para a CBKC e vão somando pontos específicos. Um título de campeão terá um valor maior do que um de campeão. e assim por diante. Para saber quanto vale cada título é só entrar no site da CBKC e verificar. Na história dos últimos 10 anos de rankings da raça AST no Brasil aqui estão os resultados da criação NEW KRAFTFELD (aqui aparecem apenas os 5 primeiros colocados) 2000: 1º 2001: 1º 2002: 1º 2003: 1º 2004: 1º 2005: 3º 2006: 4º 2007: 3º 2008: 2º 2009: * 2010: em andamento. * estava totalmente afastado das competições e me recuperando há dois anos do acidente que me determinou coma de 17 dias e me deu com sequelas. Embora ainda com traqueostomia estou retomando com o estimulo de amigos e meu amor à raça. Alguns AST New Kraftfeld já se tornaram Campeões esse ano. Dois Grandes Campeões. Ficarei entre os melhores em titulações novamente. Mas isso deve ser consequencia de um trabalho, de um propósito de excelencia e de uma meta definida de criação em que o gosto pessoal está acima dos modismos. Os resultados são um paralelismo em que os cães que apresentam virtudes para exposições são levados em pista. Mas tenho jóias que não vão em exposições ou não as vencem por apenas não serem os Americans que os juízes atuais preferem mas que eu gosto. Não podemos alterar os nossos caminhos cada vez que algum modismo surge porque, quando os juízes mudarem novamente as suas visões ficaremos no ar e sem personalidade formada. Temos que ter convicções. Isso não impede de evoluirmos busvando dentro de nosso plantel uma linha de cães específicos para terem melhores condições para vencerem exposições por apresentarem um maior numero de virtudes para essa tarefa de show. Usando o bom sendo sem nos aviltar podemos nos divertir, amar a criação e vencer.

Respostas a certas perguntas com outras palavras.
30 de Novembro de -0001
Recebo muitas perguntas variadas a respeito de assuntos ligados à raça AST. As perguntas são respondidas mas não tenho mais colocado no site a pergunta e a resposta como fazia no passado. Por isso achei interessante agrupá-las e responder a maioria das mesmas. Caso existam outras que sejam importantes eu aguardo que as façam. Espero que esse conteúdo os agrade e sirva de apoio principalmente para os que iniciam. 1) Tenho vontade de adquirir um AST mas tenho medo que possa ser agressivo com minha família ou com outras pessoas. Como é o seu comportamento? R: Nos 17 anos que crio não percebi nos meus Americans um comportamento agressivo com minha família. Tive um episódio isolado em que uma fêmea mordeu a mão de minha mulher por uma razão bem justificável. Ela havia sido separada de seus filhotes naquela noite e estava solta. Enquanto isso uma outra femea com filhotes iniciou a querer briga com ela pela parede do canil que tinha tijolos vazados em estrela. Com a agitação dessa femea ela perdeu o seu controle e mordeu um filhote. Minha mulher pegou o filhote que estava chorando e ao sair do canil a femea que estava solta pensou se tratar de um filhote seu que rescem havia se separado. Nesse caos ela mordeu e feriu minha mulher. Ocorreram erros de manejo e que ocasionaram o acidente. Fora esse episódio isolado nunca tivemos qualquer incidente em nenhuma ocasião. Qualquer cão pode morder. É a sua defesa, o seu instinto em situações extremas. Cada cão também tem a sua própria personalidade e se observarmos a forma como normalmente se porta temos uma antevisão de com seria a sua atitude em vários momentos de seu relacionamento conosco. Um AST, como qualquer cão, deve ser tratado como um animal suscetível de ter certas reações imprevissíveis por conta de ciúmes por exemplo. Não devemos subestimar a ocorrência de alguma reação imprevizível, embora, isso seja extremamente raro. Até hoje não tive conhecimento desse fato em algum cão de minha criação mas, como com qualquer cão, não podemos desprezar essa possibilidade. Portanto, deixar um cão sozinho com uma criança não é indicado. Principalmente quando são muitas crianças. Tenho 5 filhos, sendo dois com idade entre 7 e 9 anos. Eles são meninos ativos e tomam comportamentos rápidos como tocar na cabeça e subir em cima do cão, Dar um tapinha no cão para ele se afastar, etc, e nunca foram mordidos. O AST é um cão como outros tantos e seu comportamento dependerá muito da forma como é tratado. Como existe um carater herdado é natural que se o criador escolher um agressivo de uma ninhada e cruzar com outro agressivo então teremos problemas desse tipo. Eu retiro do meu plantel um cão com desvio de temperamento e dou um destino específico para ele. Não ficaria comigo. Sendo assim eu nunca tive problemas em todos esses anos. 2) Qual a diferença entre um American Stafforshire Terrier e um American Pitbull Terrier? R: No início, quando os primeiros cães que eram chamados de bulls and terriers chegaram nos USA por volta de 1903, Kennedy, um criador dedicado tentou registrá-los junto ao AKC, a entidade americana filiada à FCI (Federação Cinológica Internacional) mas não conseguiu pois a fama desses cães estava maculada pela participação em rinhas. Eram cães que não poderiam nem ver outros cães e não toleravam e brigavam até com o sexo oposto. Kennedy então fundou a UKC (United Kennel Club) e registrou os seus cães com o nome de American Pitbull Terrier. Ele procurou, ao contrário dos demais afeitos às rinhas, cruzar cães que tivesse um temperamento mais equilibrado e buscando beleza, conformidade, estrutura e foi colhendo resultados. Em 1936 o AKC (American Kennel Club) aceitou o novo Pitbull desde que tivesse certas características de forma e cor. Lendo o padrão da raça é possível verificarmos isso em detalhes. Mas como regra geral esse cão não poderia ter mais de 80% de branco. Seriam aceitas todas as cores menos a chamada fígado. A altura deveria ser, até a cernelha para os machos 38,6 cm e para as femeas uns dois cm menos. As pálpebras deveriam ser de preferência pigmentadas e a cor dos olhos castanhas. A visão que deveria transparecer para quem o olhasse de frente seria um cão forte e que reunisse o máximo de massa num espaço limitado. O Pitbull como não teria essas exigências passou a ser encarado como um primo mais sujeito a variantes em vários aspectos, ser mais esquio e comprido para ter melhor resultado em lutas que foram substituídas por outros obstáculos. Como o nascedouro é o mesmo de ambos poderíamos dizer que todo o AST é também um Pitbull mas um Pitbull não é um AST. A coragem proverbial está presente em ambos. Nos USA alguns exemplares tem duplo registro, como Pitbull e como AST por terem uma morfologia muito semelhante a ambos. Um verdadeiro e típico AST é diferente de um American Pitbull e vice-versa. 3) O que significa um cão para exposição? Posso levar o meu cão para uma exposição? Quando um cão de uma determinada raça possui pedigree automaticamente ele poderá ser levado para uma exposição. A questão é se ele será desclassificado ou se obterá alguma premiação. Primeiramente, para obter êxito, ele não poderá apresentar algum defeito desqualificante grave. Algum defeito sutil muitas vezes se torna secundário diante de outras virtudes marcantes. Devemos ler o padrão da raça e observar o que se exige da mesma. Algumas questões são universais a todas as raças mas alguns detalhes são focais. Por exemplo, no AST se exige uma mordedura em tesoura, numa outra se exigirá que seja prognata, em outra em torques ou até agnata. Se a mordedura do AST for errada esse cão não poderá participar de exposições. Quando o cão é filhote e ainda não trocou a mordedura pela definitiva, que acontece por volta dos quatro meses, é ainda impossível se ter certeza se a sua mordedura será correta para exposição ou não. Por isso o criador só pode atestar que um cão seja para exposição se ele for adulto jovem pelo menos. Durante a evolução de um filhote muito pode acontecer que o melhore ou piore nos quesitos de qualidades para vencer exposições. Numa exposição se observa além das características físicas, ou fenótipo, a forma como o cão se apresenta, o show que ele dá, por isso se fala em Best in Show, ou, em outras palavras, o cão que deu o melhor show. Esse caõ não será necessariamente o mais bonito ou o melhor e muito menos o que reproduz melhor ou que possua o melhor pedigree. É apenas aquele cão que melhor se apresentou. A pessoa que apresenta o cão se chama Handler. É um profissional que coloca uma guia no cão e executa movimentos específicos com o mesmo para o juíz julgar. Os cães são apresentados divididos em raças, sexos e grupos. Na mdida que vencem vão chegando a etapas ulteriores. A melhor forma de se entender o processo é olhar uma exposição e perguntar para uma pessoa que entenda e que esteja presente. Um dono atento e com curiosidade e dedicaçaõ pode se tornar um bom handler. O ideal seria que os cães fossem apresentados pelos seus donos mas nem todos os donos assim desejam e também, pela profissionalização da técnica em melhor mostrar o cão tornou-se quase mister que seja um handler profissional para que se vença bastante. Quando se adquire um filhote não se pode exigir que seja para exposição, a menos que o criador tenha bola de cristal. Podemos avaliar tendencias físicas e somarmos àquilo que aquela genética gerou anteriormente. Com esses dados temos tendências menores ou maiores. Somente isso! Portanto, a pessoa que exige mais do que um cão saudável e de ótima procedência genética está exigindo demais, está forçando um conflito que demonstra ignorância do processo. O ideal é se fazer um contrato em que fique explicitado que o valor para exposição é maior. Dessa forma, caso o cão tenha algum defeito desqualificante para show deveria ser oferecido outro filhote. Outra possibilidade é se adquirir um cão com mais idades para melhor avaliar. 4) Qual a idade ideal de se cortar as orelhas? Quais os cuidados? O filhote sofre? Muitos veterinários não mais fazem esse procedimento em virtude de proibições legais. Uma tendência de se proibirem mutilações estéticas está aumentando no mundo. Mas no AST a idade ideal é de 3 meses na minha experiência. O cão está mais forte, mais imunizado e preparado para o corte. O AST reage muito bem e em 7 dias as orelhas estão cicatrizadas. Administração tópica de pomada com antibiótico e cicatrizante geralmente são suficientes. Mas existe a possibilidade de que as orelhas não fiquem bem em pé quando o cão está em atenção. Por vezes as orelhas cortadas não ficam estéticamente bonitas e precisam de nova intervenção ou a colocação de talas. Normalmente tudo corre bem. O AST é forte e suporta dores com valentia. Um corte de orelhas é muito pouco para afetá-lo mas, naquela semana ele está mais sensível e precisa de atenção, até mesmo para evitar uma infecção secundária. 5) O AST pode conviver bem com meu cão adulto de outra raça? Isso dependerá do comportamento do seu cão. Êle é ciumento? Agressivo? Brincalhão? Afetivo? Um AST ao chegar no novo lar poderá ser visto como um intruso ou um novo amiguinho. Tenho inúmeros exemplos de convívio pacífico entre Americans e outras raças. Mas o AST deve conviver com esses cães desde cedo, ou seja, com o AST sendo filhote. 6) Quantas vacinas devem ser dadas? Quando o filhote possui de 30 a 40 dias administramos a primeira dose de uma vacina ética (aquela que somente o veterinário possui). Depois, com intervalos de 20 a 25 dias administramos a segunda e a terceira dose. Será uma vacina óctupla ou então com 10 antígenos para imunizarem o filhote. A imunização é progressiva e nunca absoluta. Um filhote após a primeira dose fica imune em torno de 30%, após a segunda dose em torno de 60% e após a terceira por volta de 90%. A partir de então poderá transitar em locais públicos. Evitar que lamba as fezes de animais em parques é uma atitude recomendável se percebemos o fato. A vacina contra a raiva pode ser dada aos 6 meses, embora as recomendações variem. Na prática a raiva está praticamente erradicada e a possibilidade do animal adquiri-la é muito remota. Uma dose de reforço das vacinações, de dois em dois anos, é interessante. 7) Qual a idade em que posso cruzar com minha fêmea? Como faço para conseguir um macho? Se eu não cruzar haverá algum problema? A idade ideal é a partir do terceiro cio. Nunca antes, a menos que haja um acidente. Nesse caso um veterinário deverá avaliar a indicação de alguma medicação abortiva. Se o cruzamento for recente, com a adminsitração de medicação específica é possível impedir o desenvolvimento da gestação. Acho recomendável se o cruzamento tenha se realizado antes do terceiro cio. Uma fêmea pode ficar a vida inteira sem reproduzir. Pesquisas de que essa condição aumentaria o risco de neoplasia de útero e outras patologias existem. Mas a indicação de se castrar uma fêmea é uma atitude pessoal e discutível com o veterinário. Eu particularmente não faria uma castração numa fêmea de minha propriedade caso não fosse criador. Para se conseguir um macho basta entrar em contato com criadores. Alguns podem dispor de algum macho para esse fim. O pagamento dessa cobertura dependerá do critério desse criador. Alguns cobram um valor no ato da cobertura e outro por ocasião do nascimento dos filhotes, ou no ato do registro da ninhada. Alguns criadores podem permitir que o pagamento seja por filhotes. Normalmente é oferecido para o dono do macho um filhote (primeira escolha) caso nasçam até cinco filhotes. Caso nasçam mais de cinco o dono do macho faria a primeira e a terceira escolha ficando então com 2 filhotes. Um procedimento correto e próprio de uma pessoa resposável é realizar o teste para brucelose na fêmea. Caso a fêmea seja portadora de brucelose essa doença será transmitida para o macho que ficará estéril. É uma doença que pode ser transmitida para o homem podendo ter curso grave. 8) Como eu faço para registrar os filhotes? Indo ao Kennel Club mais próximo poderás obter todas as informações. Dessa forma os filhotes serão registrados no nome do seu canil e receberás um pedigree em que constarão os seus descendentes próximos (tres gerações). Isso valorizará a sua ninhada em todos os sentidos. Me enviem outras dúvidas que eu responderei!

O AST É UM BOM CÃO DE GUARDA?
30 de Novembro de -0001
Eu me lembro de um criador americano que uma vez escreveu que os pitbulls dele eram tão dóceis que invadiram o sítio dele e roubaram os cães. Em contrapartida existem outros que devoram um ladrão. Como o AST é parente direto do AMPT é natural que existam variantes no comportamento para guarda. Existem funções específicas para um cão de guarda e aspectos do seu comportamento que são úteis e tidos como sinais de serem aproveitáveis para essa função. Uma virtude para um cão que exerça essa função tão importante nos dias de hoje, quando existe tanta violência, e nós no sentimos desamparados pelos meios de segurança seria a capacidade de estar atento e demonstrar estranheza a aproximação de um estranho. Reagir a esse estranho rosnando e deixá-lo intimidado é um bom começo e isso grande parte dos AST fazem ao natural. Mas atacar e estraçalhar um invasor raros o fariam espontâneamente. Quando estão juntos com um sexo oposto poderão atacar em conjunto se liderados por um de temperamento dominante. Mas isso não seria uma regra. Então, o AST é ou não um cão de guarda? O Rottweiler por exemplo o é ao natural. Mas e o AST? Bem, eu diria que o AST tem uma ferocidade que foi ancestralmente dirigida contra os seus semelhantes nas rinhas. Apenas no século passado, em 1936 que o AST foi aceito pela FCI para ser um cão que concorresse em concursos de beleza e tivesse o seu temperamento mais trabalhado para o convívio social. Mas nesses anos todos e até recentemente os criadores utilizaram outras linhas de sangue para cruzarem com seus Americans. Algumas nítidamente hostis, bandidas, para usar um termo popular. Os cães advindos da Costa-Rica são um exemplo disso. Esses AST eram reativos aos estranhos. muito briguentos e geralmente bons guardas. Essas linhas de sangue, por vezes apreciadas pelos jovens que gostam de cães agressivos e outras vezes odiadas por estarem “sujando” um trabalho de aprimoramento comportamental de muitos anos, foram úteis ao introduzirem uma pitada de temperamento forte para a guarda. Como uma raça não nasce por geração espontânea mas sim após muitas cruzamentos em que até outras raças participaram de seu surgimento, a “inoculação” desse sangue pode ser entendida como algo benéfico e não indesejável como se pensava no meio do processo. Sendo assim, um AST é um cão que quando equilibrado, advindo de um criador que conhece os seus cães pois os observa há muitos anos, geração por geração, representa uma pedra bruta que se lapidada se transforma num diamante. Porque? O AST é um cão inteligente e atento. Rápido e curioso. Tem uma agressividade dentro de si sob controle. Mas se nós estimularmos essa intolerância para com estranhos então coitados dos mesmos. Musculoso, resistente à dor, corajoso e perseverante e tendo um pequeno treinamento para a guarda da casa se torna uma arma quase imbatível para proteger nosso lar. Alguns já possuem esses atributos naturalmente e sem treinamento. Alguns Americans meus são assim. Mas os que não forem basta dar um pequeno empurrão. Por isso falei numa pedra bruta. Basta uma pequena lapidação e teremos um diamante em casa. O convívio amoroso em nossa casa com um AST nos mostra o quanto ele é afetivo, amigo e protetor. Mas o cão é parecido com o ser humano em várias questões. Existem diferenças individuais e mesmo numa mesma família sabemos que o comportamento e as atitudes divergem em muitas questões nos elementos da casa. Assim teremos os Americans hiper-brincalhões e afetivos e os mais reservados. No meio do caminho toda a sorte de variantes. Numa ninhada podemos observar desde cedo alguma tendências. Assim sendo precisamos saber que o AST é um ótimo cão de guarda quando bem escolhido e talvez seja necessário adestrá-lo, até para ter controle absoluto sobre ele. Para finalizar, êle é confiável em todos os sentidos. Muito mais do que a maioria das pessoas com quem convivemos pois em seu comportamento não encontramos falsidade e ele nunca nos trai a confiança. Coloque ele no pátio. Veja o que acontece. Em qualquer dúvida fale comigo!

O que significa um cão para exposição?
30 de Novembro de -0001
Se recebes um cão com pedigree, teóricamente podes inscreve-lo numa exposição e apresentá-lo. Não significa obrigatoriamente que serás bem sucedido nas mesmas. Competirás com outros cães e vários quesitos serão observados numa competição de beleza. O cão deverá ser destituído de defeitos desqualificantes. Lendo o padrão da raça veremos quais são. No caso do AST os defeitos mais frequentes são os de mordedura, os despigmentação e a ocorrência de mais de 80% de branco. Se o AST tiver a mordedura em tesoura como é a correta, tiver menos de 80% de branco, a pigmentação correta das pálpebras e da trufa (embora essas falhas tenham uma certa tolerãncia conforme o grau que se apresentem) e não haja falta excessiva de dentes (já que alguma falha não é punida por muitos árbitros) e tiver um temperamento alegre quando estiver sendo conduzido pelo handler, poderá ser um AST fadado a muitos títulos nas exposições. Um handler é uma pessoa que pega o seu cão e o apresenta na exposição. Ele cobra um valor a combinar. Por exposição ou mensal. Mas se tu aprenderes observando poderás apresentar sozinho e aos poucos ires aperfeiçoando com os erros e acertos. O cão deverá ser belo, bem angulado, com dorso correto, proporcionalidade, de marcações interessantes aos olhos, ou sem marcações e ter uma bela coloração sólida, bem conduzido de tal forma a fazer um show. Não importa se tem temperamento para guarda, se é valente ou não. Numa exposição o que importa é ser correto e ser bem apresentado. Um ser humano irá julgar e independentemente das virtudes do cão existe o gosto do juiz. Portanto não é uma escolha matemática. É semelhante a uma escolha de miss Brasil. Nem sempre a escolhida é a mais bonita. Mas se teu cão é ótimo e se apresentar bem ele vencerá, mais cedo ou mais tarde. Todo o fim de semana existe uma exposição em alguma cidade do Brasil. Se o objetivo é simplesmente levar em algumas exposições e qualificar o seu cão procure inscreve-lo em exposições próximas. Treine seu cão com um handler experiente. O Kennel Club de sua região poderá te informar nomes. Poderás assistir a alguma exposição e observar atentamente. Entrando na internet no site do dogshow poderás saber onde haverá exposição. Perguntando ao kennel club poderás saber detalhes das exposições na sua região. Se te atreveres poderás aprender a apresentar o seu cão e tornar essa atividade um hobby. Ou poderás ser um obssessivo como tantos que desejam a todo o custo vencer rankings e levam algum cão seu ao máximo de exposições possiveis. Se fores assim prepares o teu bolso e escolha um handler de ponta pois muitos juízes olham mais o handler do que o cão. A isso chamam "ponta de guia". O ideal é ires até alguma exposição e aos poucos checando e auscultando o clima. Logo verás que o ambiente é tomado de lobos que encaram tudo aquilo como uma guerra de vaidades. Mas existe gente boa perdida no meio de tanta gente. São poucos. O ideal é tratares o tema com isenção. Como um hobby. Sem aquela neurose de vencer rankings e rankings pois vira uma doença e ninguém está preocupado com os rankings que vences. A maioria só enxerga o seu umbigo. Depois que eu venci 5 rankings consecutivos como melhor criador do Brasil percebi que o gostoso é estar longe e imune dos neuróticos e falsos que procuram apenas elevar seus egos a custa de seus cães e de grandes investimentos. Longe dos que se aproximam de ti apenas para obeterem vantagens e depois te traem ou mentem a teu respeito. Os rankings que venci não precisei de grandes esforços. Enviei excelentes cães para as pessoas e elas que me propiciaram vencer os mesmos. Fui privilegiado pois enviei os melhores para os outros em vez de concentrar para mim. É a lei de compensação do filósofo Ralph Emerson. Bem, eu tento passar a minha experiência para as pessoas pois depois de tantos anos criando é o mínimo que se espera de uma pessoa que não queira acumular só para si o que aprendeu.. Como Nietsche diz no livro "Assim Falava Zaratustra" aquele que se torna sábio se coloca como um mel que transborda e ele sente a necessidade de distribuir. Assim declina e oferece o que aprendeu com amor. Eu percebo agora que o ambiente de estresse e desejo incessante de vitórias pode ser susbstituído por uma preparação e escolha de um maravilhoso AST que entra em pista com perspectivas de vencer e propiciar alegrias. Mas não existe a necessidade de investimentos imensos para viajar para todos os cantos do país para somar pontos e vencer um Ranking. No ano próximo tudo volta a estaca zero. Agora levar um belo AST, ou cão de outra raça em exposições aqui ou ali, com naturalidade, propiciar a este cão os títulos que ele merece e assim ter alegrias é interessante pois aquilo que nos deixa feliz é bom e aquilo que é bonito pode ser mostrado. O problema é que se o cão for bonito e perfeito mas não se apresentar bem na exposição, não der show, não vence. Por isso é importante desde cedo colocar uma guia de pano no filhote e começar a estimula-lo a andar na guia. Dar uma recompensa em afago e algo que goste de beliscar quando ele fizer o que queremos. Levar cedo nas exposições para torná-lo Campeão Filhote, Jovem Campeão e depois os outros títulos. Caso queiram detalhes maiores me perguntem.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O PITBULL E O AST - UM NOVO COMENTÁRIO.
30 de Novembro de -0001
PERGUNTAS QUE JÁ ME FIZERAM E RESPOSTAS QUE TERIA DADO: a) Que diferença existe entre os Anerican Staffordshire Terrier e o American Pitbull Terrier. Morfologicamente eles tem semelhanças. Caso contrário nem haveria essa pergunta. No início do século passado eles eram ainda o mesmo cão pois só em 1936 que se estabeleceu um padrão para o AST. No momento que o American Kennel Club, nos USA, resolveu aceitar o Pitbull sob outro nome criou regras para isso. Como seria um cão para participar de exposições de beleza não poderia ser escolhido, dentro do processo de seleção, cães que tivessem as fortes características atávicas de rinha. Antes dessa data os cães eram escolhido pela sua qualidade para vencer lutas. UM cão para ser ágil numa luta deve ser mais comprido, musculoso, esguio, resistente à dor, ter um posterior um pouco mais elevado para dar impulso e demais características que um especialista em American Pitbull Terrier tem melhores condições de apreciar. A semelhança entre os dois aos poucos foi diluindo bastante mas não a ponto de eliminá-la. Houve um momento em que nos USA nós tinhamnos cães com os dois pedigrees de cada raça. Um registrado pela UKC (United Kennel Club) como AST e também como AMPT. Um registro duplo. Para o AMPT são permitidas mais características da raça em sua forma mais selvagem. No AST se exigiu padrões mais rigorosos de tamanho e cor. Como a seleção do AST privilegiou a beleza e o temperamento mais equilibrado essas bases se tornaram aos poucos um ponto importante na raça em termos de diferenciação. Normalmente um AST que descenda de outros AST (falo isso porque muitos criadores com o desejo de tornarem as cabeças de seus AMPT mais fortes cruzam com AST com essas características e depois adulteram o pedigree) tem uma cabeça mais bem desenhada, com stop e focinho mais largo. Mas pelos fatores citados acima essa característica não é universal. No Pitbull vemos o Red Nose e no AST não. A trufa e as pálpebras devem ser pigmanetadas no AST e já no pitbull é desnecessário. A cor branca no pitbull é aceita normalmente mas no AST deve ser no máximo de 80% cobrindo o seu corpo. Lendo o padrão do AST e do AMPT poderão observar com mais detalhes ambas as raças mas do ponto de vista prático essas diferenças de fenótipo são as mais gritantes. Do mesmo modo que as semelhanças. O temperamento entre eles é semelhante. A idéia de que o Pitbull seja um assassino e que o AST seja um anjo é uma forma humanamente distorcida de vermos a realidade. Essas concepções são frutos de fantasias e marketings comprometidos com uma das posições ou deturpadas por uma mídia sensacionalista. Tanto o Pitbull como o AST podem morder pois são cães. Os estragos são maiores em todas as raças de mordedura poderosa. Mas nenhum deles é um traiçoeiro. Para tentar fazer uma comparação interessante eu diria que TODO O AST É UM PITBULL MAS NEM TODO O PITBULL É UM AST. A maioria dos Pitbulls não terão portanto as características que se exige de um AST. Porém alguns mais antigos até poderão ter. Mas o AST deverá ter a coragem que o faz enfrentar um leão sem fugir. O AST me parece respeitar mais o território do que o Pitbull e acaba se tornando um melhor guarda. O Pitbull tem grande capacidade de saltar e subir em árvores. Eu nunca vi nenhum AST meu fazer isso e saltar o canil é um fato raro. Pode acontecer, já aconteceu comigo, mas é extremamente incomum. Outras diferenças ocorrem pelo processo de seleção que vem sendo feito desde o início do século passado. Não são diferenças muito importantes, talvez sutis. Mormente o foco nas exposições transformou o AST mais belo, de melhor movimentação e mais confiável em relação ao seu comportamento. O assunto não termina por aqui, tem áreas de conflito e merece novos comentários.

Pedigree
30 de Novembro de -0001
6 de outubro de 2009. Dr. Nelson É a respeito do pedigree... Li em alguns sites que sem o pedigree o cachorro fica mais barato... Gostaria de saber se vc envia sem o pedigree? Forte abraço. Alex Caro Alex Nunca é interessante tu receberes um cão sem pedigree. O pedigree nada mais é do que o documento que mostra que o criador registrou o filhote e nesse pedigree consta a árvore genealógica do cão. Não é o pedigree que torna o cão mais caro ou mais barato. O valor para registrar é de apenas R$ 30,00. É o cão em si e sua genética que o torna valioso. Se tu adquires um cão sem pedigree ele passa aos olhos de quem o ve sem procedência. Não se pode saber o que vem lá atrás. Se ele é de fato filho de Americans ou se de repente num dos cruzamentos anteriores se introduziu um pitbull ou até mesmo outra raça. Um criador confiável só entrega um filhote entregando o pedigree ou prometendo que o entregará assim que o receber da CBKC. A menos que o cão seja defeituoso e o criador, não desejando que o mesmo procrie, o vende sem documentação. Geralmente nesses casos o criador doa o animal. Ter um AST registrado tem outras vantagens. Por exemplo: quando ele estiver adulto e fores passear com ele e houver uma reação positiva de alguma pessoa interessada numa cobertura o fato de não ter pedigree afastará o interesse da outra pessoa pois dificilmente um dono de um cão excelente o adquiriu sem pedigree. Outro fato: tu poderás recuperar o teu investimento ao realizar uma cobertura e ninguém irá te pagar um valor decente por uma cobertura feita com um cão sem pedigree. Em resumo, por essas e outras razões, não te aconselho economizar com um ponto fundamental que é ter o pedigree. Mas ter um pedigree não é o suficiente. O pedigree tem que ser bom. É o mesmo que um automóvel. É fundamental ter a documentação do automóvel, mas essa documentação pode ser de um DKW batido ou de um BMW excelente. O pedigree deve mostrar uma árvore genealógica de qualidade e poder ser apreciada, analisada e aprovada por quem conhece a raça. O criador também tem que reunir a credibilidade para sabermos que o pedigree é verdadeiro. Nesse caso o criador não impedirá que se faça um DNA de um filhote verdadeiramente seu. Finalizando, seja de mim, ou do criador que elegeres, adquira um American ou qualquer outra raça com um ótimo pedigree. É um investimento seguro. Um abraço! NFA

Americans da Costa Rica
30 de Novembro de -0001
Bom dia Lucas O American na verdade não tem outra nacionalidade senão a Americana, daí o nome. O fato de que em uma época uma pessoa que morava na Costa Rica e que veio para o Brasil trazendo logo em seguida alguns cães de seu país e que eram Americans com sangue também de Pitbull deu origem a esse falso termo. Seria o mesmo um Paraguaio viajasse para a França e levasse alguns Filas Brasileiros que ele tinha no Paraguai e mais tarde na França chamassem esses Filas de Paraguaios. Numa época em que existiam poucos Americans no Brasil ele deu sua contribuição importante. Esses Americans que vieram da Costa Rica por esse médico tinham um temperamento mais quente, briguento e diferente do que os americanos desejam para a nossa raça. Alguns eram fenotipicamente bonitos e interessantes e com um temperamento para guarda. Isso era bom. Outros não eram bem o que se desejava para exposições ou atípicos. Para aqueles que souberam utilizar essas linhas de sangue ocorreram bons resultados. Eu consegui das minhas experiências utilizando esses " costariquenhos" combinados com os Gameness e com os meus importados vários cães bons, outros regulares, como se esperaria de experiências com linhas tão diversas. Espero ter respondido tua pergunta. Um abraço e tenha um bom dia! Nelson Filippini Almeida NEW KRAFTFELD Melhor Criador do Brasil 5 anos consecutivos (CBKC) Orientação permanente do programa de seletividade progressiva. On Dom 09/08/09 23:43 Sr Nelson Ola tudo bem? Eu estou estudando bastante sobre american,ja aprendi bastante coisa mas ainda falta muitoooo,e eu sabendo que o senhor conhece muito da raça vou le fazer uma pergunta agora,mas ainda vou fazer tantas mais. Gostaria de saber qual a diferença do american com sangue costa riquenho e de sangue americano? Abraços Lucas C De Paulo

Como é o envio do filhote?
30 de Novembro de -0001
ENVIO E FILOSOFIA Criamos há 17 anos e nesse período enviamos para todo o Brasil e alguns países. Enviamos através de transporte aéreo e o cliente retira no aeroporto. Assim que escolhido o filhote o cliente informa os dados pessoais de nome, endereço, CEP, telefones e CIC para que possamos efetuar a reserva na companhia aérea. O envio geralmente ocorre dois a tres dias após, conforme interesse do cliente e disponibilidade de voo. Todos os filhotes são registrados junto ao Kennel Club que envia o mapa de ninhada para a CBKC. Assim que a CBKC retorna com o documento (pedigree) ele é enviado por correio para o cliente. O pedigree sempre é enviado e as despesas referentes ao mesmo é nossa. Caso o pedigree não chegue pedimos que nos contate para verificar o que aconteceu e em caso de extravio providenciamos uma segunda via. Antes do envio é providenciado um atestado de saúde e é enviada uma carteira de vacinação em que consta também as datas em que foram administrados os vermífugos. Antes do envio o filhote também recebe uma dose de Front Line para que não tenha pulgas e esteja protegido também de eventual futura contaminação por carrapatos. Todos os filhotes passam por um rigoroso acompanhamento e controle. Sua alimentação foi estudada e testada nesses anos. O filhote chega a sua casa em excelente estado de saúde e desenvolvimento para a sua idade. O animal é tratado com amor e diálogo e assim se torna um filhote que anseia afeto. O animal é enviado numa caixa de fibra com toda a segurança e conforto possível. Ela deve ser num tamanho que permita ao animal rodar dentro da mesma. Nesses 17 anos em que criamos nunca tivemos um incidente de morte ou problema qualquer no filhote enviado pois existe todo um cuidado com cargas vivas. As despesas de caixa e transporte ficam por conta do cliente e isso é explicado na ocasião da reserva. O AST é um cão extremamente resistente e uma viagem de avião dentro de uma caixa ele considera um passeio, dorme no trajeto e abana o rabo para o novo dono após receber um pouco de água ou sua comidinha. È um filhote que já se mostra guerreiro e supera esse desconforto com tranquilidade. De toda a forma essas são noções básicas da rotina mas qualquer dúvida será por nós dissipada. Nosso acompanhamento será eterno no que diz respeito a nossa receptividade e resposta a quaisquer dúvidas. Nosso prazer é ter mais um integrante da grande família NEW KRAFTFELD que está representada em tantos lares, em exposições ou na bagagem genética de extraordinários Americans do passado e do presente. Independentemente da qualidade de centenas de cães aqui gerados e da influência genética sobre inúmeros cães de canis no Brasil e no exterior que possuem em seu pedigree o nosso nome temos a convicção de que o respeito pelo ser humano e o animal são a base de tudo. O que é feito com muito amor gera ótimos frutos. Não adiantaria nós termos um excelente currículo pessoal e nossos cães terem somado vitórias em exposições se não houvesse amor com nossos animais e os mesmos não fossem elos potenciais de melhoramento nas relações entre as pessoas. O meio competitivo das exposições não é o melhor cenário para sabermos quem cria melhor, mas apenas um dos termômetros pois a maioria dos excelentes Americans que enviamos ficam nas casas dos felizes donos que o apreciam e conferem a eles os melhores títulos de campeões pois o premiam com sua admiração sincera e sua taça é adornada intimamente com o ouro da afeição pura e compartilhada. A sua alegria é a nossa e saber que recebestes um AST que lhe propicia prazer, alegria, companherismo, suporte na guarda de sua casa, amigo de sua família e parceiro para as jornadas da vida é o nosso maior motivador para criar bem e sempre melhorar. Conte sempre conosco em qualquer momento e com o nosso representante em sua casa.

POSSO TER UM AST TENDO CRIANÇAS EM CASA?
30 de Novembro de -0001
P: Tenho vontade de adquirir um AST mas tenho medo que possa ser agressivo com minha família ou com outras pessoas. Como é o seu comportamento? R: Nos 17 anos que crio não percebi nos meus Americans um comportamento agressivo com minha família. Tenho 5 filhos, sendo dois com idade entre 7 e 9 anos. Eles são meninos ativos e tomam comportamentos rápidos como tocar na cabeça e subir em cima do cão, Dar um tapinha no cão para ele se afastar, etc, e nunca foram mordidos. O AST é um cão como outros tantos e seu comportamento dependerá muito da forma como é tratado. Como existe um carater herdado é natural que se o criador escolher um agressivo de uma ninhada e cruzar com outro agressivo então teremos problemas desse tipo. Eu retiro do meu plantel um cão com desvio de temperamento e dou um destino específico para ele. Não ficaria comigo. Sendo assim eu nunca tive problemas em todos esses anos. É muito importante que o cão tenha um convívio estreito com a família desde cedo. As brincadeiras com as crianças fazem muito bem para a psique do cão. Essas fortalecem a autoconfiança do cão e a integração saudável com os membros da família que se tornam unos com seu inconsciente. Qualquer reação agressiva que venha a ter nessa fase infantil deve ser reprimida. Exemplo: raramente um AST rosna ou quer morder quando mexemos em sua comida, mas se isso acontecer podemos grira com ele ou até bater com um jornal dobrado em sua cabeça. É melhor isso do que uma criança ser mordida por mexer no prato de comida. Todos os meus cães sempre deixaram eu mexer nos pratos de comida ou tirar um osso da boca. Um dia eu vi uma reação desagradável quando um cão rosnou e quis me morder ao mexer em seu prato de comida. Mas ele sempre ficava nervoso quando ganhava comida desde pequeno. Rosnava quando comia. Era filho único e não aprendeu a dividir. Eu gritei com ele e bati em sua cabeça com um outro prato de metal igual. Tirei a sua comida. Depois disso ele nunca mais reagiu assim. O método que usei não é o padrão de recomendação em psicologia animal mas foi o que eu instintivamente empreguei na hora. Mas foi um caso em 17 anos. Eu o doei e afastei da criação. Normalmente o AST gosta de atividade, correr, brincar e participar da nossa vida. É um companheiro e para uma criança pode representar uma troca maravilhosa. Devemos lembrar também que do mesmo modo que exitem diferenças marcantes entre as pessoas apesar de serem todas humanas, podemos visualizar diferenças comportamentais marcantes entre os Americans apesar de serem todos cães. Vou dar um exemplo: a Sharon Stone New Kraftfed é uma fêmea que ao passar em frente de um poço que tem a altura de 1 metro acima do solo, pula e fica deitada com a barriga para cima aguardando que eu faça carinho na sua barriga. Depois que eu faço ela sai do poço. Todas agem assim? Não. É uma característica de seua personalidade. A Linda salta em cima de um murinho dentro do canil e espera que eu passe a mão quando entro no canil. O Marschall coloca as duas patas no meu peito para eu acarinhar a sua cabeça. A Baby Banker é pesadona e gosta de brinadeiras mais tranquilas embora corra. A Lady Jane corre que nem uma louca quando solta. O White corre tanto e faz guarda que fica um turbinado. Quando eu chego na frente da casa ele me recebe dando mordidinhas nos pés e nas pernas. Parece que vai me morder mas é carinho. O Byron é todo elegante, chega na porta da garagem e coloca os pés em cima ficando mais próximo para eu fazer carinho em sua cabeça. A Kaballa é arredia e chega aos poucos perto meia desconfiada... Cada AST com sua personalidade, por isso devemos entende-los, observar suas reações e conquistá-los. É importante também que saibamos que podemos mudar o seu comportamento radicalmente para melhor ou pior conforme nós nos relacionamos com eles. Podemos torna-los medrosos ou corajosos, confiantes ou covardes, leais ou traiçoeiros, conforme nossa índole ou a forma como tratamos. O cão é muitas vezes um reflexo do dono, como os filhos dos pais. Mas mesmo num lar equilibrado podemos observar desvios para o mal. Ou num lar doente e perturbado surgir uma pessoa evoluida. Tudo isso também acontece na natureza animal.