Diário Canino

Esta seção terá notícias mais objetivas sobre assuntos ligados ao Canil New Kraftfeld.

  • 25 de Abril de 2019
  • Ele suporta a dor como poucos.

O homem caçador-coletor quando resolveu se expandir e chegar a todos os recantos do globo causou extrema modificação do planeta. Achados arqueológicos mostram que onde o homem passou ocorreu destruição de florestas e de animais nativos. Outro dia li que dentre todos os países do planeta o Brasil é ainda o que menos destrói a mata. O que tem maior proporção de áreas verdes intocadas. Interessante porque a idéia que fazia era diferente. Mas, voltando ao tema, o homem é um destruidor por natureza. O maior predador do planeta. Com o passar dos séculos seus potenciais destrutivos foram evoluindo e hoje num apertar de um botão uma guerra nuclear entre apenas duas potência formaria uma nuvem no céu que impediria a passagem dos raios solares. Em um ano quase toda a população do planeta morreria. Sem contar na chuva ácida e no desequilíbrio do habitat em outros sentidos. Os mais "inocentes" do planeta jogam plásticos para tomar os rios e mares e matar até tartarugas com os intestinos repletos de sucatas da nossa "adiantada" civilização. Grande homem! Isso que ele é tido como a imagem e semelhança de Deus. Imagine se fosse do demônio.

Mas talvez até por possuir essa capacidade cognitiva oriunda do crescimento do telencéfalo, da região frontal, existe uma consciência maior que nenhum animal possui. O animal homem pode declinar abaixo dos limiares e pode ascender as alturas. Então vemos o Hitler e o Gandhi. O Stalin, o Gengis Khan e São Francisco de Assis. Nenhum animal da Terra possui tantas diferenças extremas.

O homem não deseja ser feliz ou obter a paz em sua plenitude e sempre. Freud descobriu em nós duas forças antagônicas residindo dentro de nossa mente. Eros e Thanatos. Instinto de vida e de morte. Uma parte de nós deseja o crescimento, o amor, a vida. Outra parte deseja a morte, a putrefação, o conflito, o ódio, o desamor e a morte. É fácil perceber esses extremos em nossas vidas e na sociedade. 

Isso explicaria porque o mundo não se entende. John Lennon disse; All you need is love! Jesus: amai-vos uns ao outros. É óbvio que o que falta no mundo é amor.

Por isso pouco dá certo nesse planeta. Invasão de muçulmanos radicais. Homens-bombas. Pessoas acreditando nas palavras "santas" de líderes e profetas que se dizem auscultadores dos desígnios e leis divinas. Seguidores cegos que acreditam que Deus queira que morram os seguidores dessa ou daquela religião. Um Deus vingativo e cruel. Um Deus que tomou uma champagne para comemorar as mortes de mais de 300 católicos orando nas igrejas de Sri Lanka há poucos dias. Pobre homem fanático e inculto. É o mesmo homem que se degladia por política. Perdi um amigo do PT porque votei em Bolsonaro. Eu que não tenho partido. Para mim pouco importa o partido. E posso deixar de gostar de Bolsonaro a qualquer momento também. Tento acreditar em alguém no meio da desordem. Um outro amigo é anarquista. Quanta loucura.

No Brasil as duas forças antagônicas se degladiando. De um lado os Bolsonaristas e do outro os da oposição cruel que defendem os infratores, os estupradores excluídos e vítimas da sociedade. De um lado um filho do presidente usando as mídias sociais como usamos nosso vaso sanitário e do outro lado a oposição e a mídia louca pela polêmica, pelo desacordo e pelo caos. Me lembrei agora da Teoria do Caos (tema interessante). E o STF querendo ser investigador, acusador e carrasco. 

Bem, no meio disso tudo divagações sobre cinofilia. Bem, a relação com um american te permite bons momentos de alienação ou fuga desse caos. Se não podes deixar tudo, pegar um barco e morares numa ilha possuir um american te propiciará companhia fiel, amigo para caminhadas e também aquele olhar curioso quando sentares para filosofar sobre a razão do teu time ter ficado de fora da decisão. Ou aquela lambida quando estiveres tomando um whiskey apreciado o Jethro Tull ou quem sabe Miles Davis. Mas o american staffordshire é tão benigno que suportará se colocares Anita ou Luan Santana. Ele suporta a dor como poucos. E, se mesmo assim decidires ou conseguires fugir para uma ilha ele te acompanhará.

Seja como for viajar é preciso. Como sabemos a liberdade de pensar e sonhar nenhum sistema nos tira. 


  • 20 de Janeiro de 2019
  • A degeneração da raça e o papel do criador.

Quando nós queremos ver um carro antigo que esteja impecável nós procuramos um colecionador ou vamos num museu do automóvel. Quando nós sabemos que uma ave está em extinção nós ficamos felizes se sabemos de um criador conservacionista que tenta gerar filhotes dessa ave. Outro dia soube que nasceram tigres brancos num zoologico. Isso me deixou feliz. E o que isso tem a ver com a raça American Staffordshire Terrier?

Falta de americans não é um problema. A raça em si não parece estar em extinção. Será? Virou moda e encontramos em cada esquina. Essa é uma outra forma de uma raça ser atingida pelo lado avesso. O excesso sem controle e seleção adequada compromete a raça. Um american de verdade precisa possuir certas virtudes físicas e de temperamento. Um bom criador não consegue ter poder absoluto sobre todas as variantes. Mas ele precisa ter um leme e sempre buscar a excelência. Esse caminho é feito de vitórias, conquistas e eventuais tropeços. Muitos fatos tem colaborado para que a criação se "distraia" no mundo todo.

O ser humano ávido por novidades se encanta com americans bullies, americans grandes, médios ou muito pequenos. Termos como standard, pocket, etc vão surgindo. Um american com a cabeça monumental e torto como um bulldog. Essas variantes vão preenchendo lacunas nas diversas ambições consumistas e isso gera lucro para quem deseja explorar a insaciável mania do ser humano por novidades. Mas conservar significa não mudar mas manter.

O papel do bom criador é conservar as virtudes básicas da raça, físicas e temperamentais. Selecionar cruzamentos e priorizar os bons resultados. Fixar o que de bom conseguir e não se desviar. E caso se desvie retornar ao velho caminho. Trabalhar pelo que acredita.

Ocorre que não existe um controle por parte das entidades no sentido de fiscalizar as árvores genealógicas pois qualquer um pode usar um pedigree de um cão que morreu e introduzir um pitbull desequilibrado no cruzamento. Isso é grave mas quem se importa?

Crio há 27 anos e conheço as gerações anteriores dos meus cruzamentos. Isso me dá segurança. E também me faz dormir com a consciência tranquila


  • 20 de Dezembro de 2018
  • Querem mais?

Me perguntam muito sobre o comportamento da raça. Se tem pendor para guarda. Se protege a família. Se é dócil. Se pode morder uma criança de casa ou estranha. Como eu enviei centenas de americans nesses 27 anos a melhor resposta que posso dar é que nunca me informaram um caso de agressão a um familiar, criança ou amigo da família. Por outro lado seria de se esperar que algo assim pudesse acontecer. Primeiro porque dependendo da forma como educamos e também como aquele animal possuir particularidades de temperamento individuais, existiria a potencialidade de algo de indesejável acontecer. Isso é universal para qualquer ser vivo. Mas, ratificando, o que tenho percebido e escutado das centenas de pessoas que tive a sorte de conhecer e enviar um filhote é de que o comportamento dos nossos americans é excepcional.

O american pode apresentar ciúme por outro cão do mesmo sexo ou porque esteja competindo por afeto ou por outra razão. Mas isso não é uma característica da raça, mas de qulaquer cão. É preciso saber lidar com filhos de sangue, com os nosso filhos que são humanos e possuem uma capacidade intelectiva extremamente superior a de um cão. Porque imaginar que um cão, sem ser educado tenha uma capacidade de equilíbrio perfeita e que reaja como um robô com suas reações totalmente previsíveis independentemente do tratamento que damos a ele? Mas apesar dos americans em suas famílias serem tratados em sua maioria como cães (e eu acho que devemos trata-los como pessoas - num outro momento eu explico o que eu quero dizer com essa afirmação), mesmo assim nos surpreendem com atitudes inesperadas para o lado positivo. Pois vou contar um fato que me aconteceu essa semana:

- Soltamos os americans em casais. Um casal na frente, outro nos fundos e outro na lateral. Assim correm e se divertem. O casal que foi solto na frente nessa noite foi o River e a Ruby. A Ruby principalmente reage fortemente ao avistar algo estranho e até latiu para mim, até me reconhecer, quando cheguei de moto às 20h pois havia saído no final da tarde. Eu esqueci de fechar o portão da frente (na verdade não sei se o portão automático não trancou no início do caminho e eu não percebi). Resido numa avenida extremamente movimentada. É chamada de Estrada Costa Gama. Eles ficaram 12 horas livres para fugirem, fazerem qualquer tipo de besteira imaginável. Se algum cão passasse na frente de casa e eles fossem para fora já seria motivo para que pudessem atravessar e serem atropelados ou sumirem para sei lá onde pois existem muitas opções. No dia seguinte a faxineira com seu esposo apareceu as 7:30h. Ela não conseguiu e nem teve a coragem de entrar pois os dois mostraram reação e subiam e desciam latindo como que me avisando que algo errado estaria acontecendo. Eu subi, fechei os dois e ela entrou. Minha alegria é que respeitaram o território e ninguém se atreveu a entrar a noite toda. Protegeram e não abandonaram o território. Nunca foram ensinados para fazerem isso. Querem mais?


  • 09 de Dezembro de 2018
  • A verdadeira construção...

Andei afastado desse espaço. Não estava inspirado. Me estressei muito nos meses que construi aqui em casa e pela presença de pedreiros no espaço sagrado onde vivemos. Não foram boas pessoas e me encomodei. Mas isso felizmente passou e agora devo aproveitar o que de bom aconteceu e usufruir das novidades. Nesse período muita coisa aconteceu. Tive ninhadas grandes e com muitos machos. Ainda tenho alguns machos com mais idade que ficaram e esperam suas famílias. As pessoas acham que quando um cão atinge 6 meses não é mais filhote. Está muito grande e pode não mais se acostumar. Mas isso é muito relativo pois nessa idade percebemos bem muitas características físicas e de temperamento que podem ser exatamente como desejamos. Fora que já estão imunizados e bem tratados com ração superpremium nesse periodo. Para o criador não é bom mas para o novo dono pode ser uma ótima pedida. 

Eu acredito que aprendi muito nesses últimos meses. Nas dificuldades sempre medito e consigo ir adiante nessa evolução que é a vida. Ontem conversando com meu filho de 18 anos começamos a divagar e ele me disse: "na vida precisamos viver como se o universo nos pertencesse e girasse ao nosso redor. Devemos fazer o máximo para que aquilo que fazemos seja bom e que aja dignidade em nossa existência para que mais tarde quando partirmos fique a certeza que valeu a pena essa passagem efêmera aqui na Terra". Daí eu disse: tu serás um grande homem pois tens carater e amor dentro de ti. Serás melhor do que teu pai, uma edição melhorada. Ainda bem.

Creio que essa seja a verdadeira construção.


  • 08 de Outubro de 2018
  • Um ente familiar especial.

Existe uma idéia errônea de que o pitbull ou o american staffordshire devam ser agressivos. Na verdade a agressividade é encontrada em indivíduos de todas as raças. Inclusive no ser humano. Certas raças são muito hostis com estranhos. E o american é uma das raças mais dóceis com o ser humano. Um Rottweiler, um Dobermann, um Fila Brasileiro, um Poodle ou até gracioso Pequenês são mais hostis e ladram quando uma pessoa estranha aparece na casa. 

Então porque essa fama? 

Primeiro porque no final do século XIX até início do século XX os pitbulls eram selecionados por suas habilidades nas rinhas entre cães (prática que foi proibida tanto na Inglaterra como nos USA) que ocorriam clandestinamente. Sendo assim, esses exemplares eram umas feras quando em frente de um cão estranho. Esse pitbull veio a se chamar American Pitbull Terrier junto à UKC e depois, em 1936 o pitbull deu um salto qualitativo e os exemplares que obedecessem os padrões físicos e de temperamento do AKC e da FCI passarm a ser aceitos sob outra denominação: American Staffordshire Terrier.

O que muda no AST?

Aspectos físicos, alguns de coloração, outras de angulação, outras peso e altura, outras em relação à pigmantação, mas o mais importante para mim é o afastamento definitivo das rinhas entre cães. A seleção que passou a ser feita determinou o que viria a acontecer com a raça de 1936 até os nossos dias. Mas a seleção passou a estar nas mãos e na responsabilidade dos criadores, O American passou a ser mais sociável com outros cães mas nem sempre. Isso ainda depende do trabalho dos criadores. Existem poucos criadores no Brasil. Mas um número excessivo de cruzadores, ou seja, pesoas que cruzam esse com aquele e vendem os filhotes no OLX e no Mercado LIvre. Isso é perigoso porque quando um desses cães vier a morder dirão: olha como essa raça é perigosa! Se nós fizermos as escolhas erradas teremos resultados equivocados. Eu ainda penso que coisas materiais podem ser adquiridas dessa forma mas animais por outra via: contato e análise do criador. É uma pena que não exista qualquer controle das entidades responsáveis pois um maior rigor geraria menos lucro. Isso não quer dizer que uma pessoa sensata e estudiosa não possa ter belos filhotes mesmo tendo apenas um casal. Mas no momento que ela comercializa a preço de bananas estraga a raça. Tudo que se vulgariza sofre deterioração. 

E se o American é dócil não servirá para guarda?

ELe é dócil mas é inteligente. Sabe notar que uma pessoa está entrando no pátio com segundas intenções porque isso é um fato totalmente inusitado. A menos que a rotina de sua casa seja deixar o cão solto desde criança e as pessoas entrarem livremente pela porta da frente. Daí ele irá aprender que isso é normal e que a humanidade é maravilhosa. Mas se sempre ao chegar um estranho o dono da casa for até a porta abrir ele notará a diferença. É o que eu faço aqui. E percebo o quanto o comportamento muda.

Hostilidade?

Não. O American deve ter coragem. E quando queremos que ele seja um guarda de ponta duas coisas devemos fazer: uma seria selecionar um filhote mais propenso a essas características dentro de uma ninhada. Ocorre que o brasileiro escolhe mais pela cor, pela superfície e pelos detalhes cosméticos do que pela estrutura e pelo temperamento. Se o exemplar é bem escolhido será guarda mas para ser uma fera com estranhos deverá passar por treinamento. 

Por hoje seria isso. Ter um american é uma experiência muito rica. Um ente familiar especial!

Em outrs palavras, se um american morder alguém não é porque seja um american, mas porque tem dentes e é um cão. O Mike Tyson mordeu as orelhas de um oponente. Isso torna o ser humano tendente a morder orelhas?


  • 24 de Setembro de 2018
  • O amor

Nós todos temos uma carência de amizades. São poucos os que possuem amigos de verdade. Por isso veneramos tanto a amizade que sentimos dos nossos cães. Essa fidelidade que notamos todos os dias. Mesmo que sejamos grosseiros e tenhamos pouca tolerãncia com nossos cães nada de mágoa supera o carinho que alimentam recorrentemente por nós. Mas essa carência de afeto é um sintoma grave pois o homem necessita de amor. Quando recebemos o afeto dos nossos pais formamos uma base fundamental para olharmos o mundo projetando essa condição. Mas quando carecemos dessa base toda a nossa vida é comprometida e as relações com a sociedade passam a ser um laboratório onde essas ausências são evidenciadas.

Creio que a pessoa que não ama a si e o seu semelhante não sabe amar o cão. Possui uma relação neurótica e infantil com o cão. Mas não uma relação plena. Precisamos estar bem conosco para oferecermos qualidade nas nossas relações. O mesmo vale para nosso contato com os animais. Creio que a humanidade está caminhando para um estágio em que surgirá a pergunta: estamos no caminho certo? O consumismo e o desrespeito com a natureza estão já mostrando as consequências. O ser humano cada vez mais superficial e colocando a sua atenção maior para aquilo que é efêmero. Sem conotação religiosa mas apenas para pontuar nesse raciocínio lembraria do que Jesus falou: é mais fácil um elefante passar pelo buraco de uma fechadura do que um rico entrar no reino de Deus. Ele falava por metáforas e parábolas. Ele tentou esclarecer que onde colocamos nosso coração entregamos nossa alma. E que seria difícil que uma pessoa que só pensasse em si, no dinheiro, desse importância para as demandas do espírito. Há 2 mil anos que falamos de Jesus. O homem dividiu o tempo em antes e depois D'Ele. Algo Êle deve ter feito de extraordinário nos anos que viveu entre nós.

Ele nos falou em amor. Sem amor morremos. O American Staffordshire Terrier é um cão como tantos mas como todo o ser vivo precisa ser amado. Como a terra precisa de água. Pense nisso antes de ter qualquer cão. E analise também a razão de seres criador. Se é para oferecer os filhotes que nascem no teu criadouro para que pessoas sejam felizes ou apenas para um comércio. Isso fará muita diferença na tua vida.


  • 10 de Setembro de 2018
  • Os hábitos

Em livros que tratam de mecânica quântica encontrei explicações modernas para explicar a fixação de hábitos. Os hábitos estão ligados a hormônios específicos associados a nossas emoçoes e afetividade. Na medida que criamos nossos hábitos e vícios esses hormônios como que seres famintos nos pedem mais desses comportamentos. E o círculo fica cada vez mais difícil de interromper.

Uma vez um adolescente perguntou para um monge budista: como faço para eliminar um vício. Ele respondeu: o vício é um monstro, um animal insaciável. O adolescente assustado replicou: então como faço? O monge calmamente respondeu: não o alimente que ele morrerá.

É difícil mas possível. Para eliminarmos um hábito ruím que se tornou um vício ouviremos uma voz interior que dirá: só mais uma vez não fará diferença. Mas essa repetição é que alimenta a chama da fogueira. Assim nunca cessa o fogo eterno do vício. 

Se isso vale para nós que nos consideramos racionais imagine para um cão. Por isso devemos estimular nossos americans desde cedo a terem bons hábitos de convivência pacífica, amorosa e inteligente.


  • 07 de Setembro de 2018
  • Bolsonaro e o American Staffordshire Terrier

Nós vivemos num país pobre de cultura. E a pior pobreza é a da alma, da mente e do coração. O vazio de sentimentos nobres nos deixa medíocres. E o Brasil está medíocre. Quando sucumbimos à mediocridade acreditamos em tudo como uma esponja que absorve a água com facilidade quando está seca. Quando o homem a tudo absorve com facilidade se torna confuso ou preconceituoso. A pessoa confusa desconhece o caminho da verdade. O homem medíocre nem mesmo sabe que existe um caminho.

Escuto muitas asneiras a respeito da raça que crio há 27 anos. Mas também ouço a respeito do candidato Jair Bolsonaro. Tive o prazer e a honra de conhece-lo pessoalmente. Vi seu semblante e olhei os seus olhos que também fitaram os meus. Dizem que os olhos são o espelho da alma. Percebi sofrimento e cansaço em seus olhos. Notei sinceridade em suas palavras e muita coragem. O primeiro ítem que me fez escolher o american é a sua coragem dita como proverbial. O american não é agressivo ou desleal. Mas ele sabe enfrentar o inimigo. Infelizmente existem muitos inimigos nesse país. Que impedem o crescimento material e cultural. Estamos diante de uma possibilidade ímpar. Um homem com coragem e desejo de mudar esse país. Com integridadde e nacionalismo. Enfrentando o sistema que está aliado à esquerda doentia e que insiste em aumentar os seus súditos. Uma guerra. Um sistema que prefere doar a artistas da Globo fortunas pela Lei Rouanet mas deixa de emprestar 600 mil para o museu Nacional.

Existe um guerreiro com coragem proverbial entre os candidatos. Os da esquerda não perceberão isso porque não amam o país. Existe muita rejeição ao Bolsonaro que também existe contra o pitbull ou ao american. Assim é a vida. Até o Gandhi na Índia foi assassinado. Algumas pessoas tomadas pelo instinto de morte (Thanatos) não querem a vida feliz e próspera para os brasileiros. Milhares estão deixando o país por perceberem o caos que poderá advir se a esquerda continuar no poder. Corrupção e totalitarismo poderá ser o preço de nossa cegueira. No fim do governo militar o General Figueiredo disse: "vamos entregar a nação para os civis e todos esses guerrilheiros da esquerda tomarão poder. E só sairão com derramamento de sangue". Acreditam que se o Bolsonaro vencer será radical. Como uma criança desordeira que odeia um mestre disciplinador que anseia por ensinar um revoltado. Muitas vezes tememos a felicidade por sermos covardes. O povo brasileiro está sendo covarde e querendo deixar para seus filhos uma Cuba, uma Venezuela, um país de pobres na matéria e em seus âmagos. Todos os líderes petistas homenageiam a revolução cubana e seu líder Fidel Castro. Falam de democracia e homenageiam a ilha onde as maiores atrocidades à democracia foram cometidas. Os inimigos do sistema foram fuzilados e nunca mais ocorreu eleição após a invasão de Cuba. 

Enfim, muitos não conseguem olhar nos olhos do American Staff. Como venho olhando há 27 anos. E na semana passada olhei nos olhos do candidato que hoje, dia 7 de setembro, está numa UTI se recuperando de um atentado grave e covarde. Não me enganei com os americans. Não creio que esteja me enganando com Jair Bolsonaro. Um amigo me aconselhou a não fazer comentários sobre política no meu espaço dedicado aos cães. Os que são do PT não irão adquirir seus cães. Mas eu não consigo ser um homem fragmentado e tenho coragem de me expor. Antes de ser um criador da raça AST sou um ser humano preocupado com o futuro do meu país e sei que esse povo condicionado não percebe a realidade.


  • 12 de Agosto de 2018
  • Transcendendo o American Staffordshire Terrier

Transcendendo o American Staffordshire Terrier

Nesse momento estou escutando uma música especial da banda Radiohead. Se chama The Numbers. Duvido que uma pessoa que tenha sensibilidade musical não viaje para outras excelcitudes, outras dimensões ou outros universos enquanto a escuta. Existem outros universos lá fora mas uma grande viagem deve ser feita dentro de nós mesmos. Destituídos de pensamentos retrógrados e viciados podemos empreender essa jornada.

Sem críticas dogmatizadas ou preconceitos o homem sem as amarras dos condicionamentos pode arriscar esses primeiros voos. Como uma águia em sua infância tentando atingir os grandes picos. Mas a mente é mais que uma montanha íngrime e altiva. Ela é principalmente um mar profundo e nessas profundezas escuras encontramos muitos mistérios que nos assustam. Um mundo escuro que nos atemoriza nos remotos e profundos esconderijos. Mas devemos lembrar que se vencermos esse medo poderemos encontrar tesouros nossos que se perderam na infância e adolescência. Estão em alguma parte do nosso inconsciente.

Os tesouros não procuram as pessoas. Essas arcas repletas de riquezas aguardam serem descobertas. Alguém as escondeu. De medo que fossem destruídas nós as guardamos em algum lugar desse universo interior. E esse universo está interligado com o cosmos. Vida exterior e interior precisam fundir-se para que algo transcedental aconteça. Sorte de quem liberta essa natureza pura e descontaminada e a coloca em sintonia com a Harmonia Universal.

Energia encontrando Energia. Luz encontrando a Luz.

Nesse estado não haverá lugar para sofrimento, culpa ou medo. Mas para isso precisamos encontrar esse tesouro. Tomara que não tenhamos escondido a ponto de não conseguirmos mais encontrar. Precisamos preservar nossos tesouros. Mas não podemos destruí-los. Mas se tiveres dificuldades não desistas. Escutar o som das águas. Sentir a energia de um tronco de árvore. Talvez isso nos faça sentir algo inefável e surjam caminhos ou percepções e nosso tesouro seja primeiro sentido e depois tocado. Quando estamos sujos de tanta energia pesada dessa sociedade doente ficamos cegos e surdos. Não é a religião que nos liberta. A verdade está dentro e fora de nós. Mas somos nós que precisamos descobrir essa verdade. Podemos passar nosso conhecimento mas nunca nossa sabedoria. Essa repousa na mansão do além que não conseguimos visitar nem mesmo em sonhos.

Nelson Filippini Almeida


  • 17 de Julho de 2018
  • Uma ponte renovadora!

Os machos da Ebony me surpreenderam muito. Ainda disponho de dois e são muito fortes e dotados de um super temperamento. Marcante. Corajosos. Alegres e afetivos. A ninhada foi parelha e está quase toda destinada. Hoje uma pessoa do norte ficou com o último filhote da ninhada da Ronda com o Excalibur. São lindos os filhotes da Kate com o Steppenwolf e os da Sweet Queen com o Jack. Preciso tirar fotos da ninhada que não anunciei da Kérbera com o Steppenwolf. Se não chover amanhã farei isso. Linda ninhada pois a Kérbera é dotada de muitíssima estrutura e gerou filhotes excelentes. Não tenho mais cartas debaixo da manga. Apenas uma ninhada por nascer. Agora vou me acalmar. Quero descanso. Me deram muito trabalho e despesas essas ninhadas juntas. Mas muitas alegrias convivendo com os filhotes. E ótimos amigos que ganhamos das pessoas que os adquiriram. Essa alegria não tem preço que pague pois sempre pensei que a criação permite um elo de ligação com novas amizades tendo o american como uma ponte renovadora.


  • 26 de Junho de 2018
  • O momento de tomar uma decisão forte e difícil.

Quando criamos um cão desde filhote nos envolvemos com ele a ponto de fazer parte de nós mesmos. Uma fêmea depois de algumas ninhadas nos mostra como está e a evolução de cada parto e período de amamentação nos revela muito do que significou em termos de desgaste. Não podemos exigir demais de uma fêmea. Pelo contrário, devemos preserva-la e buscar sua felicidade.

Para que possamos agregar mais filhotes ao nosso plantel temos que diminuir algum ou alguns em algum momento. Caso contráro estagnamos como criadores ou somamos um número excessivo de membros ao plantel que torna inviável uma criação que possibilite uma boa qualidade de vida aos seus membros.

Mas os americans não são seringas descartáveis e nos separarmos deles é difícil e gera sofrimento para todos os envolvidos. Quando o faço procuro um local em que possa ficar mais feliz do que conosco. Encaro uma separação como a de um filho que atingindo a maturidade resolva morar em outro país. Por sabermos que ele está bem e podemos visitá-lo nos deixa confortados.

Desta vez decidi doar a Shadow. Ela ainda é jovem e a doação precisa ser numa idade certa. Doar um cão idoso é descarte e naturalmente é desaconselhável. A menos que algo especial aconteça como um amigo que goste muito desse cão e tenha muito interesse de dar todos os cuidados particularmente necessários.

Ela está feliz, num ambiente ótimo e tratada por uma pessoa especial que se apaixonou por ela.

Seu nome é Samantha.


  • 09 de Junho de 2018
  • O tempo passa...e bem frio

Os filhotes estão excelentes. Tive mais ninhadas do que desejava. Ninhadas grandes, muito trabalho e muita alegria de ver tantas jóias. Eu fiz algumas mudanças no site. Antes quando se clicava em arvore genealógica apareciam o nome dos cães e se clicasse em cima do nome abria uma foto. Agora mudei: a árvore já aparece com as fotos e o nome abaixo. Essa mudança ficou pronta essa semana. Portanto irei acrescentando fotos com calma e gradualmente. Ontem fiz a do Colt. Hoje do River. cada dia farei pelo menos um. Então dentro de um mes todos os americans do plantel terão uma árvore com as fotos. 

Os americans são valentes e mesmo com o frio que tem feito enfrentam com coragem as mudanças climáticas. Já vi americans meus dormirem no sereno em pleno inverno tendo a casa próxima. Nunca tive um caso de pneumonia em 26 anos com um plantel numeroso. 

As fotos que coloquei abaixo são da ninhada atual da MORGANA com o ARGOS.